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Enquadramento económico e estratégico

Enquadramento económico e estratégico

O cenário macroeconómico, a empregabilidade e os principais desafios do setor AEC

O setor AEC conseguiu (e continua a conseguir) minimizar o impacto da pandemia de forma eficaz, continuando, muitas vezes, a operar in loco

O ano de 2020 foi marcado pela chegada do SARS-Cov-2 a Portugal e pelos primeiros isolamentos massificados, levando à paralisação de várias atividades económicas. No entanto, houve um setor que conseguiu (e continua a conseguir) minimizar o impacto da pandemia de forma eficaz, continuando, muitas vezes, a operar in loco: o setor AEC.

Cenário macroeconómico

Apesar do cenário adverso enfrentado por Portugal (e pelo mundo) em 2020, o setor da Arquitetura, Engenharia e Construção cresceu 2,3% face ao ano anterior, atingindo um PIB de quase 9 mil milhões de euros.

A indústria da Construção registou o maior peso, contribuindo com 86% do valor.

Empregabilidade

Contrariando a tendência nacional, a empregabilidade no setor AEC cresceu 2,2% em 2020, em linha com o aumento de produção. Ao todo, observou-se um aumento de 9 mil trabalhadores, comprovando desta forma a resiliência do setor em momentos de crise.

No final de 2020, o setor empregava um total de 416 mil pessoas, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística.

Desafios 🎯

Sustentabilidade

A pegada ambiental associada ao setor, particularmente a que é produzida pela indústria da construção, é bastante elevada.

Para contrariar os efeitos adversos, foram estabelecidas metas muito ambiciosas em matéria de neutralidade carbónica para o setor, quer na esfera nacional, quer na esfera europeia. Cumprir as metas estabelecidas e, em simultâneo, responder às exigências da procura é um dos maiores desafios do setor.

Sabe mais sobre as iniciativas promovidas pelo setor para atingir estes objetivos

Carência de mão-de-obra

O setor atravessa uma crise de falta de mão-de-obra. A fragilidade é aguçada pelo momento de grande pressão que a construção enfrenta para responder às necessidades do país em termos de habitação e infraestruturas. Perspetiva-se que a situação se agudize no futuro próximo por causa das iniciativas do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência).

Soma-se ainda o facto de a mão-de-obra da indústria da construção ser tipicamente pouco qualificada, o que tem um impacto nos níveis de produtividade da atividade. Consequentemente, a introdução de novas tecnologias (promotoras de uma maior produtividade) é dificultada pela carência de competências e qualificações de algumas empresas.

Lê mais sobre as iniciativas que visam promover a integração de tecnologia no setor AEC

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